quinta-feira, 30 de junho de 2011
No que eu estou pensando agora? Perguntou o facebook!
To pensando nos amores que tive, nos amores que tenho e nos amores que ainda terei...se é que terei!
Não gosto mais do coração pulsando e da boca fechada! Não gosto mais de amar em segredo!
Não gosto mais de ficar escrevendo bobagem... linhas soltas e cheias cores porque não sei dizer o quanto amo e quero amar!
Não gosto mais das lagrimas e da falta de ousadia!
E de que importa tudo isso???
Vou dar enter nessa merda... fumar um cigarro e chorar mais um pouco sentido saudade de amores guardados só pra mim!
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
O gosto da água do mar
Por Vanessa Farenzena
Atlântida Sul, 30 de janeiro de 2011
Descobri, na primeira vez que vi o mar que aquela imensidão de água é salgada, tem gosto de sal! E fiquei tão maravilhada que enchi uma garrafinha dela e levei para casa para apreciar e partilhar a novidade com outras pessoas, coisa de gente do interior.
Com o tempo a água salgada do mar foi mudando seu gosto, e adquiriu um gosto gostoso de milho verde e um cheirinho mais gostoso ainda férias... eles, esses cheiros e gostos, me acompanharam por um bom tempo.
Mas o tempo passou e o litoral deixou de ser um lugar de passeio e se tornou um lugar de morada... fez-se casa, a minha casa!
O mar, que antes tinha aquele gosto de milho verde e cheiro de férias foi mudando sua “fisionomia”. Ele ganhou braços que me acolheram, se tornou aconchego, meu amigo confidente. Aquele que inspirava meus delírios poéticos e guardava a minha poesia.
Certo dia, conversávamos sobre Deus... falávamos que Ele não muda, o que vai mudando é nossa relação com Ele... Acho que foi isso que aconteceu comigo e com o mar, ele está lá imenso, sempre em movimento, o que mudou foi minha relação com ele, o significado dele na minha vida.
Seus braços ainda me acolhem e sua imensidão ainda guarda minha poesia, mas seu gosto, seu cheiro mudaram... eles agora me trazem um sentimento estranho que se chama saudade!
Sabe os mariscos e as tatuíras? Depois que cresci e parei de ficar peneirando areia para encontrá-lo não tinham mais função para mim, mas agora toda fez que vejo a onda vir e desenterrá-los e eles se apressarem em voltar para areia ou toda fez que se movimentam sob meus pés (quantos deles será que matamos quando pisamos?) não lembro da minha infância, mas lembro de pessoas que me encantaram, lembro da pessoa que me cativou, lembro das nossas vidas, nossas partilhas e nossos sonhos de um mundo melhor!
E enquanto o mar estiver lá na sua imensidão e no seu incessante movimento eu me lembrarei desses amores que habitam em mim e sentirei na brisa o cheiro da saudade e algumas vezes vai me acompanhar um aperto no peito e uma gota de água salgada vai rolar no meu resto, mas essa não será do mar!
Obrigada Rafael, Alessandra, Luiz Fernando e Claudemir por fazerem parte dos meus amores!
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
O que se aprende da vida que se leva
Fim de ano é tempo de olhar para traz e fazer um balanço das coisas que aconteceram em nossa vida. Confesso que algumas interferências externas estavam tornando este processo bem difícil para mim. De um lado eram os amigos dizendo pelos cantos estarem preocupados comigo, com o que eu quero da vida, com meus estudos, dizendo que eu estava a me contentar com “aquele meu trabalho” como se fosse a minha, será que ela está querendo isso para a vida dela? De outro minha mãe perguntando a todo instante e o teu mestrado filha, quando tu vai fazer? Outros ainda não se cansavam de me informar olha abriu concurso público aqui, ali, lá não sei em que lugar, todos muito preocupados com a minha estabilidade.
Não desprezo a preocupação deles, até admiro a atenção que tem comigo... mas isto estava mesmo me perturbando parecia que o ano não havia valido de nada para mim. Até me esforçava para assumir que escolhi fazer deste período um ano sabático para os estudos acadêmicos, mas parecia que isso me tornava uma pessoa muito feia e sem expectativas. Nossa, embora nem todos os meus amigos pensem assim – dois ou 3 não pensam – estou me deixando influenciar pelo tititi dos outros.
Comecei a procurar coisas boas que me aconteceram e uma deles foi um presente aniversário a poucos dias. Um livro de crônicas da Marta Medeiros. Não amo tudo o que ela escreve, mas tiro o chapéu para muita coisa. Voltando ao livro, em uma de suas crônicas ela relata sobre uma viagem onde o objetivo não era o fim e sim o próprio caminho. Salve Marta... salvou meu balanço do ano.
Sim, neste ano escolhi não me enrolar com assuntos estudantis e acreditem isso não fez de mim uma pessoa alienada! Talvez esteja mais dentro do mundo que antes... tive tempo para mim e para as pessoas. Tive tempo para trabalhar. Tempo para enfrentar meu orgulho e buscar superar problemas que só me faziam sofrer, admito, uma das coisas mais difíceis da vida!
Tive tempo para as pessoas, sempre tive, mas antes elas representavam alguma utilidade social e por isso me dedicava a elas, não todas, mas a maioria. Este ano me dediquei simplesmente porque me cativaram e se tornaram importante para mim. Aprendi que posso amar e deixar que me amem sem que isso precise de um contrato de posse. Isso não quer dizer que tenha abandonado meus amores platônicos e nem que tenha tido interesse em começar um namoro.
Aprendi que mesmo longe as pessoas que a gente ama permanecem em nossos corações e, as vezes perto as pessoas que significam muito não são vistas todos os dias, semanas ou meses... e que pessoas que julgava serem amigas, estão próximas apenas porque algum proveito tem com isso.
Aprendi que por mais que algo seja importante para nós às vezes não somos mais necessárias para ele e que é preciso saber sair de cena, dispensando o estrelismo do final do espetáculo. Aprendi que não sou insubstituível, apesar de saber que sou única.
Descobri que perto de mim tinha um grupo de biodança e me alegra ser parte dele e deixar que ela faça parte de mim. Li livros que provavelmente não teria lido com os ombros cheios de responsabilidade. Convivi com pessoas com outros ideais, outros conceitos e outros pré-conceitos, ouvi músicas que não são as minhas preferidas, freqüentei lugares diferentes dos rotineiros e ainda tive tempo para as coisas rotineiras, para as coisas que eu gosto, que eu acredito e partilhei delas com muita gente.
Em 2009 sei que amei e deixei que as pessoas soubessem isso – algumas, não todas, não evolui o suficiente para isso. E quando achava que o ano não me surpreenderia mais descobri que começo a me desfazer do medo de dizer o que sinto e o que penso achando que isso pode acabar ou distanciar uma amizade. Se for amizade mesmo ela não vai embora. E por fim digo que em 2010 quero que meu corpo aprenda que devemos fazer 3 vezes antes de pensar, pois o que importa na vida e dizer o que pensamos e fazer o que sentimos.
Vanessa Farenzena
28 de dezembro de 2009
sábado, 7 de agosto de 2010
Fases
(M. Quintana)
Fico horas pensando se aquela idéia maluca foi um monólogo ou um diálogo,
Se aquele ato impulsivo é fruto da minha imaginação ou do meu corpo.
E nesse descompasso entre o real e o imaginário canto e danço e faço meus dias.
Cidreira
03.08.2010
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Vidas
"É preciso mais que olhos pra se ver a vida
essa coisa grande estrada tão comprida
onde a gente põe os pés pra caminhar"
(Olhos)
Com que olhos olhar a vida?
Que vida é essa que os olhos olham?
Mais além, que mundo é esse que comporta as vidas e os olhares? Que exigências são criadas na tentativa de moldar vidas, corpos e olhares?
Olho vidas e penso que deprimente falta de ousadia (ou seria medo mesmo?) faz as pessoas renunciarem as exigências do mundo e criarem suas próprias exigências, ou falta de exigências?
Outras vezes, que se fazem num mesmo instante, suspiro de admiração pelo excesso de coragem que há em corpos que dizem ao mundo que foda-se com suas normas, rótulos e currículos... e criam suas próprias exigências!
Depois disso fico dias ruminando essa idéia de pensar sobre o mundo, de pensar sobres os corpos no mundo. Mesmo não querendo fico matutando que idéia é a certa? Que idéia está errada?
Insanidade total... Mundo cruel que nos faz sempre pensar dentro das formas do certo e do errado. Quando meu corpo vai aprender que pensar a partir do certo e do errado não me trará respostas?
Cada corpo é um corpo, movimentando-se a partir do lugar que ocupa e chega dessa bobagem de pensar uma forma de colocar todos eles no mesmo lugar...
Vanessa Farenzena
01.08.2010
(Monólogo pelas ruas de Porto Alegre
num domingo frio e ensolarado)
terça-feira, 4 de novembro de 2008
Vontade ou necessidade!
Não, não é vontade! É necessidade!
Necessidade que não se entende, difícil de explicar!
Sabes quando tens vontade de comer ou vontade de dormir? Isso é pouco! Pensa na necessidade de comer e dormir! Melhor: pensa na necessidade do ar que te encharca a toda hora os pulmões!
É assim a necessidade que eu sinto
Meus ouvidos têm necessidade da tua voz em poesia...
Meus olhos têm necessidade do teu sorriso...
Meu corpo tem necessidade do teu abraço, do teu cheiro...
Necessidade da tua presença física constante...
Meu pensamento tem necessidade de ti a todo instante!
Não sei quero sentir tudo isso, não sei se agüento sentir tudo isso!
Esse querer bem recíproco, avassalador, é tão novo para mim... e, que ao mesmo tempo, parece ter a idade de toda vida!
Ver-te não posso... Resta-me escrever! E escrevo para poder dividir com o papel um sentimento que nem eu entendo e, também, não quero entender!
Não te quero preso ao meu lado e tampouco quero prender-me a alguém... Quero apenas, contigo, sonhar... amar... voar... viver! Isso pode durar um segundo, mas esse segundo será como todos os outros ao teu lado: ‘pra sempre’.
Vanessa Farenzena
(30.07.2008)
sábado, 25 de outubro de 2008
A Vida é assim
Felicidade e tristeza costumam andar juntas!
A pouco me chegaram, juntos, estes dois sentimentos.
Alegria, senti por ti.
Tristeza, por mim, mas
A vida é assim:
Alegrias de uns, tristeza de outros!
Felizes daqueles que tem coragem para dizer o que sentem, para falar de seus amores,suas cores, seus gostos
É! Coragem de uns, tristeza de outros.
Tristeza por não dizer ao outro o que sente,
De não falar ao outro do amor,
Da vida que brota no pulsar do coração
Por não falar ao outro dos sonhos,
Das fantasias
Não falar do delicado canto que é a sua voz
Do doce mel que imagino ter seus beijos
E da suavidade que pressinto terem seus lábios
É! Falta de coragem de uma, alegria de outros!
Estes que tem a coragem de falar a voz do coração
Que tem a coragem de dividir a cama
O teto
A escova de dente
Que tem a coragem de fazer com que duas vidas se tornem uma única vida
Um único amor
Amor-paixão
Que arde como a brasa em chamas
Amor que fico a imaginar,
Pois, coragem não tenho de experimentar!
em 10/01/05
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
Devaneio
Faz feliz a minha alma
Dia a dia ansiava eu por ele
Mas num sopro foi-se embora o devaneio...
Ainda fica teu sorriso
Permanece meu desejo
Mas de que tudo adianta
Se teu beijo no meu beijo
Desde ontem é passado?
Se saciar minha vontade
Só em sonho me permite?
Já me enfado dessa vida
Que perdeu a tua cor
Já me perco pelas ruas
Que não tem mais teu calor
Já me dói sem dó o peito
Que perdeu-se em teu amor
Vai-se a noite, vem o sol
Com seus raios seca a lágrima
E num toque de aquarela
Meu sorriso esconde a dor
Versos para um amigo - com a contribuição da Bruna
Não há como evitar!
Entra pelos poros e se espalha pela alma!
É energia, move o mundo...
o meu mundo!
Desperta o desejo de querer VOAR!
É afeto, chega sem que se perceba...
nunca mais vai embora!
E agora já moramos um no outro!
quarta-feira, 30 de julho de 2008
Não há como evitar!
Entra pelos poros e se espalha pela alma!
É energia Move o mundo ...
o meu mundo!
Desperta o desejo de querer ser livre!
É afeto! Chega sem que se perceba ...
nunca mais vai embora!
E agora já moramos um no outro!